Editora: Intrínseca
ANO: 2012
ISBN: 9788580572261
Saiba
mais: Skoob
Paginas:
283 páginas
Olá pessoal,
Sumida mas nem tanto, aqui estou
eu. Não me julguem sei que muitaaaaa gente já leu esse livro, mas eu nunca tive
tanto interesse, comprei na época que todos falavam dele e minha edição ainda
com a capa original, pra mim é a mais bonita, nada contra capas com imagens do
filme, já que a grande maioria das adaptações é frustrante.
Então vamos ver mais sobre a
história, acho que muitos gostaram e outros jamais voltaram.
Sinopse
Hazel
foi diagnosticada com câncer aos treze anos e agora, aos dezesseis, sobrevive
graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões. Ela
sabe que sua doença é terminal e passa os dias vendo tevê e lendo Uma aflição
imperial, livro cujo autor deixou muitas perguntas sem resposta. Essa era sua
rotina até ela conhecer Augustus Waters, um jovem de dezessete anos que perdeu
uma perna devido a um osteosarcoma, em um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer.
Como Hazel, Gus é inteligente, tem senso de humor e gosta de ironizar os
clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença
que lentamente drena a vida das pessoas. Com a ajuda de uma instituição que se
dedica a realizar o último desejo de crianças doentes, eles embarcam para
Amsterdã para procurar Peter Van Houten, o autor de Uma aflição imperial, em
busca das respostas que desejam.
Inspirador,
corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa
e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
Hazel é uma
sobrevivente, sortuda? Talvez, mas ainda sim estava viva e superando a todas as
expectativas, graças a um remédio experimental. Diagnosticada com câncer aos 13
anos ela não teve tempo de ser uma adolescente normal. Agora com 17 anos ela
vive do câncer, já que pelos pulmões não funcionarem corretamente ela vive
acoplada com um cilindro de oxigênio.
No entanto
tudo muda quando ela conhece Augustus, sua visão digamos que amplia, já que ele
também é sobrevivente do câncer que lhe levou uma perna. A forma com que ele
via as coisas à deixa meio que curiosa com relação a ele. Apesar de diferente
eles se completavam, mas o medo de se envolver e morrer era grande.
O medo de
fazer as pessoas ao seu lado infelizes era o que mais a deixava fechada para o
mundo, quanto menos gente entrasse menos sofreriam quando morresse. Não há o
que falar a mais, já que existem ainda os que leram.
Sou leiga no
assunto, mas dá pra ver que ele meio que pesquisou sobre o assunto, percebo que
o livro foi bem escrito e fundamentado, mas não gostei de como o autor escreve.
Não me julguem.
Parece confuso,
mas não. A história é apesar de muito dramático, remete o olhar de quem passa
por isso. Não entendemos como é ter algo, mas na visão da Hazel, pode se
imaginar uma pequena parte do seu mundo. Fiquei pensando: “se ele pesquisou isso
nos Estados Unidos e vemos que lá tem suporte por ser um país de primeiro
mundo, imagino quão ruim é o mesmo tratamento aqui no Brasil” (não é política,
apenas constatação).
O autor
consegue passar parte das emoções dos personagens para o leitor, alegrias,
tristezas, remissão e morte, o livro por isso, chega a ser deprimente em certos
pontos, mas num todo a história vale a pena ser lida.
Apenas um
conselho, não dê de presente a pessoas com câncer, se questionando? Não fique,
conheço pessoas que tem pavor do livro.
Livro recomendado,
pela leitura fácil apesar de parecer denso, o livro é fluido, muito sentimental.
E você que
leu, deixe seu comentário? Já viu o filme? Vou ficar muito feliz em saber o que
achou.
Sobre o Autor
John Green
cresceu em Orlando, Flórida, a uma pequena distância da Disney World. Mudou-se
para Ohio para cursar a universidade, onde estudou Inglês e Religião. Por
vários meses após se graduar, John trabalhou como capelão em um hospital
infantil. Enquanto estava lá, teve a inspiração para escrever seu primeiro
romance, Quem é você, Alasca?, que se tornou um bestseller nos Estados Unidos e
ganhou muitos prêmios literários, como o Michael L. Printz Award nos EUA e o
Silver Inky Award na Austrália. O segundo romance de John, An Abundance of
Katherines, foi publicado em 2006 e se tornou finalista do Los Angeles Times
Book Prize e também nomeado livro de honra do Michael L. Printz. Paper Towns,
publicado nos EUA em 2008, estreou em quinto lugar na lista dos mais vendidos
do The New York Times e ganhou o Edgar Allan Poe Award pelo melhor romance de
mistério. Em 2009, Paper Towns foi eleito em primeiro lugar por mais de 11 mil
leitores no Top 10 dos Adolescentes da American Library Association.
No seu tempo
livre, John é um grande fã do Campeonato Inglês de Futebol, mas ele não fala
para que time torce, porque não quer alienar possíveis leitores. Ele admite,
entretanto, ficar arrepiado toda vez que ouve: "You'll Never Walk
Alone" (Você nunca andará sozinho).