[Resenha] Uma Canção para a Libélula - Parte I


Autor: Juliana Daglio
Editora:Editora Deuses
ISBN:9788566754186
Ano: 2014
Saiba mais: SKOOB
Páginas: 238

Olá povo,
Sei que sumi, mas esse semestre na faculdade está de parabéns no quesito dureza. Essa leitura é do inicio de setembro rsrsrsrs, onde agosto e setembro foi o mês de autores nacionais, e sem palavra pra parabenizar a todos os autores nacionais que tive o prazer de conhecer nos últimos meses.

SINOPSE

Era uma comum primavera numa fazenda qualquer, mas um encontro inusitado aconteceu: a Menina e a Libélula se viram pela primeira vez. Assombrada por um medo irracional da Morte, a Menina é marcada por esse encontro para o resto de sua vida. Compõe então uma canção em seu piano, homenageando a misteriosa libélula.
Os anos se passaram, Vanessa vivia em Londres e tinha a vida cercada por seu iminente sucesso como pianista, porém, algo aconteceu, mudando seu destino: Uma doença, uma viagem e um reencontro.
Vanessa precisará encarar fantasmas que sequer lembrava um dia terem assombrado sua vida, tendo de relembrar a morte do irmão e reviver seu conflito com a mãe. E mais importante e mortal, conhecer a grande antagonista de sua vida, a quem chama de Vilã Cinzenta. 
De Londres a São Paulo, dos Palcos aos Lagos. “Uma canção para a Libélula” é a história de uma alma perdida e de sua busca por quebrar o casulo de sua existência, para só então compreender o sentido da própria vida. Este livro é um profundo mergulho em uma mente nebulosa, permeada por lagos obscuro e pela inusitada morte; não havendo sequer esperanças.

        Vanessa desde criança era brilhante, muito talentosa e como pianista a frente do seu tempo. Sua primeira composição ocorreu após o encontro com a libélula, mas esse encontro deixaria uma marca.
Natural de São Paulo, desde nova se mostrou um talento nato, se mudou pra Londres com a Tia, após um acidente quebrar quase todos os dedos. Após deixar tudo pra traz, 13 anos depois se torna uma pianista maravilhosa, que iniciava uma carreira promissora. Aquele ano deveria ser o melhor da sua vida, mas uma ligação mudaria tudo, a levando de volta a um lugar que ela queria esquecer.
Com o pai doente ela teria que voltar e assim rever a mulher que denominava sua mãe. Com marcas que nem o tempo consegue apagar, talvez encarar o passado pudesse ser libertador.
Mais uma vez, brasileiros mostrando a capacidade de reinventar, e é de um dos que mais me surpreendi que vou tentar colocar em palavras tudo o que esse livro deixou em mim. Entrou no meu TOP de favoritos, já que Juliana me levou a muito mais que uma historia, houve um melhoramento. Estranho talvez, mas pra mim o livro além de conter uma historia incrível tem que ter algo mais.
Ao me deparar com a história de “Uma Canção para a Libélula”, não imaginava que a história seria tão profunda. Pensei que a principio seria um drama, mas ao conhecer Vanessa, notei que esse livro jamais deixaria as coisas no lugar.

Ao iniciar, percebemos que escolhas erradas de pais, responsáveis, pessoas que deveriam nos proteger, deixam marcas muito, mas muito profundas, nos transformando quase que por completos.
No entanto apesar de uma história densa que poderia em outras mãos ser pesada, nos é apresentada com uma delicadeza que só quem conhece a autora sabe que é possível. Historia não se mostra cansativa e sim fluida, e que te prende que só quem lê entende.
A depressão é doença que assola muito mais pessoas que imaginamos, falo no plural, porque também pensava assim, e após ler e pesquisar vi que é muito mais abrangente que tudo que conhecia.
Ansiosa por saber o destino de Vanessa, com certeza. Bem como todos os livros que a fofa da autora esta lançando e ainda lançara, pois Uma canção para a Libélula tem a parte II e já está em pré venda o novo livro, que tem minhas Primeiras Impressões aqui no blog.



Vinte e poucos anos, Psicóloga Clínica, apaixonada por Psicanálise, viciada em Livros e amante do Rock Britânico. Desde criança foi vidrada em faz de conta e inventava inúmeros personagens para conversar. Assistia a filmes sobre vampiros já aos seis anos, mesmo que tivesse que se esconder atrás do sofá. Na adolescência, dizia que iria ser uma Libélula. Hoje em dia se diz uma adulta confusa, que ainda adora vampiros, não ganhou asas de libélula, mas escreveu um livro sobre elas, transformando seus personagens inventados em pessoas reais, embora sejam feitas de tinta e papel.









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