Conhecendo Autores Nacionais #6


Olá pessoal, tudo bom?

Amamos nacionais, todos sabem. Amo diversos pontos, a criatividade, os romances, os temas engraçados e os mais difíceis de lidar.
Hoje vou apesentar para vocês a autora de um dos romances mais lindos que já li, uma sensibilidade incrível e em breve vocês vão ver mais por aqui, que hoje conheceremos mais um pouco e se vocês gostarem só pedir bis aqui nos comentários.
Chega de enrolação e com vocês...

Olá Carine, tudo bom? É uma honra ter a oportunidade em sabermos um pouco mais sobre você.

1. Fale sobre você, se apresente para quem ainda não te conhece.
CR.  Resumidamente, sou uma eterna adolescente, fatalmente atraída por mistérios, apaixonada por romances, fã de sagas como HP, Fallen, Hush Hush, os livros do Stephen King e as comédias de Bridget Jones, mas sem jamais dispensar uma boa história de terror...
Costumo brincar que ouço as vozes dos personagens na minha cabeça! Rs

E se pudesse, viveria para sempre no mundo da fantasia.

2. Quais seus autores preferidos?
CR.  Meu gosto vai da comédia romântica ao suspense e terror. Não consigo dizer que tenho um favorito, mas com certeza esses da lista a seguir eu leria até lista de compras: Zafon, Gabriel Garcia Marques, JK Rowling, Stephen King, Sophie Kinsella, Carina Rissi, Patrícia Melo, Rubem Alves, Érico Veríssimo, Isabel Allende. Nossa, são tantos!

3. Quanto tempo demora para escrever um livro e quanto tempo dedica a escrita por dia?
CR.  Depende muito do tempo disponível para se dedicar a escrita e da evolução da história em si. Por exemplo, O Penhasco levei 9 meses para concluir porque a história foi evoluindo além do que eu havia planejado. Meu tempo recorde de conclusão de um livro foi Olhar de Fogo, escrito em 4 meses.
O ideal para mim, seria conseguir me dedicar a escrita 4horas por dia, mas infelizmente nem sempre isso é possível.

4. Como sua família lida com sua mente criativa?
CR. A reação da minha família foi decisiva quando concluí a escrita do livro. Porque foram meus primeiros leitores e na época eu não tinha a pretensão de ser escritora. Após a publicação da obra o que foi mais decisivo para mim, foi o carinho e estímulo dos leitores. Não há satisfação maior do que ver um trabalho concluído, chegando na mão do leitor e melhor ainda, recebendo cada vez mais comentários positivos. É a realização de um sonho.

5. Como surgiu a inspiração para a trilogia do Penhasco?
CR. Essa pergunta é interessante. A ideia veio de forma inesperada. Eu já havia tentado escrever um livro quando tinha 16 anos, mas acabei não gostando da história e passei os anos seguintes como devoradora de livros.
Até que um dia, eu estava deitada sem sono no meu quarto e decidi tentar outra vez.
E a ideia veio. O Penhasco era um lugar que eu gostava de imaginar antes de dormir. Eu passei algumas semanas “viciada” no Penhasco, até um personagem invadir meus pensamentos. Bem parecido com a forma que ele aparece pra Liza no livro. Daí em diante, só parei de escrever ao concluir a história.
Eu diria que ser escritora, surgiu como uma necessidade. Minha primeira tentativa de escrever um livro, foi aos 16 anos, mas acabei desistindo na época porque concluí a história com 6 páginas. rs
Desde o dia em que concluí o primeiro romance, escrever se tornou uma necessidade quase tão vital quanto respirar.

6. Você ainda exerce sua profissão de formação? Como consegue conciliar?
CR. Eu trabalhava com comunicação e marketing mas no momento estou me dedicando ao design gráfico, ainda esse ano pretendo dar início ao trabalho com capas de livros. É possível conciliar, o importante é não desanimar e manter a disciplina.

7. Bloqueio de escrita, como você contorna?
CR.  Contorno me torturando na frente do computador e encarando a página em branco até passar o bloqueio.rs

Costumo ler também, sempre ajuda.

8. O que você pensa de rótulos? Pergunto por que há um tempo vejo que as pessoas tem se incomodado até com a roupa que vocês autoras usam.
CR. Isso aconteceu comigo recentemente. Recebi uma mensagem pelo Facebook, de um homem questionando a roupa que eu havia escolhido para usar no meu aniversário. Me diz se eu mereço isso? Rs

Sinceramente, penso que rótulos são pretextos de pessoas pequenas, que buscam criticar os outros por motivos sem fundamento, para disfarçar a inveja daqueles que conseguem agir e pensar sem se importar com a opinião alheia.

9. Você acha que existe espaço para esses autores que tem aparecido no mercado?
CR. Com certeza, apesar da crise que enfrentamos atualmente, o mercado editorial vem publicando muito mais autores nacionais.

10. Gostam de trabalhar em silêncio absoluto ou preferem ouvir música enquanto trabalham?
CR. Depende do dia e da história. Quando escrevo suspense gosto de ouvir músicas clássicas ou instrumentais. Mas algumas vezes prefiro me manter no silêncio para não dispersar a atenção.

Para terminar, o que você falaria para quem diz não gostar de literatura nacional? 
CR. Eu diria para as pessoas darem uma chance, provavelmente quem diz não gostar, sequer deve ter lido algum nacional. Tenho vários leitores que já me disseram que fui a primeira leitura nacional deles e fico muito feliz com isso.

Acho que até certo ponto é natural sentir certo receio, afinal, crescemos frequentando livrarias onde só havia espaço para best-sellers mundiais e clássicos da literatura brasileira. Mas felizmente esse cenário mudou, agora só falta os leitores abrirem espaço nas suas prateleiras.

Livros publicados

A Sombra - Um livro de contos Spin-off de O Penhasco (Skoob)(Amazon)

Nunca contei isso a ninguém. Desde pequena, eu sentia a presença de algo sombrio. Um desconforto nas costas, um arrepio na nuca que me dava a certeza de que havia alguém ali, mesmo que eu não conseguisse ver.

Essa viagem pela costa da Califórnia deveria ser calma. Eu, deveria estar feliz. Mas a paz não me encontrava. Eu via aquela sombra em cada parada que fazíamos para tirar fotos no caminho. Bem próxima. E a percebia em todos os acontecimentos estranhos que me perseguiam ultimamente.

Mas existia uma outra presença. Algo que sempre me salvava. Eu queria entender o que era, ou quem era. No entanto, nunca consegui ver. Apenas mergulhava em uma sensação morna quando ela aparecia, e me deixava ser abraçada.

Meu medo talvez viesse disso. Porque o calafrio gelado não me abandonava mais e o toque morno, havia desaparecido. Ao final de cada curva, esperava por algo pior. Ao chegarmos em Los Angeles, descobri que estava certa. Fingi não ver aquilo atrás de mim e quando acordei... Quando acordei..

O Penhasco (Skoob)(Amazon)

“Teria sido uma noite como qualquer outra, se ele não tivesse aparecido.
E se eu não estivesse completamente sozinha. Com um estranho em um
Penhasco e sem lembrar de como fui parar ali.
Me assustei quando ele se materializou à minha frente.
Nunca vi olhos iguais. Verdes, como esmeraldas.
Meu medo se tornou ainda maior com meu próprio desejo, que me
preencheu inexplicavelmente em um segundo ou menos.
Mas seu olhar me provocava uma sensação incômoda. Parecia gritar que
alguma coisa muito ruim acontecia naquele instante.
Ainda assim, demorei a me convencer. Não podia ser real.
No início, pensei que tudo fosse apenas um sonho.
Quando despertei, já era tarde.”

O Templo (Trilogia O Penhasco #2) (Skoob)(Amazon)

"Se Liza lembrasse do ocorrido no cemitério, talvez encontrasse a explicação para as sombras. Ou talvez entendesse de onde vinham os sussurros em seus pensamentos. No entanto, tudo o que ela se recorda é de um nome: Ethan. Até um estranho se apresentar como seu amigo no Central Park, e roubar o diário de sua mãe. Onde estava sua única chance de desvendar o passado. Agora, sozinha em Nova Iorque, longe de seus melhores amigos e sem qualquer vestígio de memória, ela fará de tudo para descobrir o que aconteceu. Ela sente que precisa entender quem é o dono dos olhos esmeraldas invadindo seus sonhos. Mas o tempo não será suficiente. Pois enquanto afunda na terrível verdade sobre si mesma e sobre seus pais desaparecidos, Liza precisará impedir o casamento de sua irmã com um assassino. Um templo, ensinamentos, rituais, mistérios e morte. A todo tempo. Em todo lugar. Só uma decisão poderá salvá-los. E somente Liza poderá fazer essa escolha."

Agulha (Skoob)(Amazon)

Seria apenas uma ida ao teatro.
Daquelas bem normais, só para matar o tédio de um domingo ou para evitar as recorrentes brigas de casal no sofá rasgado da sala.
Seria...
Porque quem viu, comentou.
Ninguém imaginava presenciar uma como essa em pleno Leblon.


DOZE POR DOZE - "525 mil e 600 minutos, como você mede um ano? Em dias, em horas... Que tal em 12 histórias?" (Skoob)(Amazon)

A chegada do ano novo traz consigo o desejo de renovação. Renovamos nossas esperanças, nossos desejos, nossas metas... E, ao início, não sabemos o que esperar do novo ciclo, mas e se... Pudéssemos medir a intensidade de um ano através de suas histórias? Essa é a proposta do “Doze por Doze”. Trazer variados contos, dos mais variados gêneros, para nos fazer enxergar quantas coisas incríveis podem acontecer no período de 12 meses; de 365 dias.



Olhar de Fogo - Tudo nele gritava perigo (Skoob) (Amazon)

Após ter sua casa invadida na manhã de Halloween,
Hannah decide seguir o novo vizinho misterioso até sua mansão. Hipnotizada pelo desejo de desvendar os segredos
por trás daqueles olhos de fogo, ela entra.
Só não imaginava que essa escolha, a faria descobrir muito mais do que gostaria.
Pois há algo errado com ela.
Um ritual terá início.
Planos macabros entrarão em ação.
E em três noites, seu passado se revelará de maneira cruel.
O tempo e a verdade serão seus maiores inimigos.
Hannah nunca deixou o medo lhe servir de conselheiro. Nessa noite, ela se arrependeu.
Entre. E seja bem vindo a mansão.
Apenas tome muito cuidado com seus olhos.

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