Autor: José de Alencar
Editora: Moderna
ANO: 2004
ISBN: 9788516039660
Saiba
mais: Skoob
Paginas: 194
Olá pessoal, tudo bom?
Vamos falar de clássicos? Ou melhor, livros considerados assim?
Confesso que gosto muito de livros escritos por autores renomados, não por
serem considerados assim, mais por já naquela época ter ideias diferentes ao
que muitos se pensavam na época.
Mais vamos ao que interessa
Sinopse
Independente e altiva,
Lúcia, a mais rica cortesã do Rio de Janeiro, não se deixava prender a nenhum
homem. Até conhecer Paulo. A partir daí, ela se vê totalmente entregue; tudo o
que quer é permanecer junto dele. Esse romance passa a ser o assunto mais comentado
na Corte. Os comentários chegam aos ouvidos de Paulo e o incomodam
profundamente. Valeria a pena romper seu relacionamento só para manter a boa
imagem diante das pessoas?
Lucíola é um romance escrito em formato de cartas, para uma
senhora da alta sociedade. Nelas Paulo explica seu romance com Lúcia, uma jovem
de uma beleza diferente, atrativa e a cortesã, vulgo prostituta mais rica, mais
bem paga e mais requisitada do Rio de Janeiro. História datada de 1855, Lúcia
com então 19 anos, se apaixona por nosso narrador a ponto de deixar tudo por
ele.
José de
Alencar é um dos meus romancistas “clássico” favorito e por isso verão mais
dele aqui em breve, rsrsrs. Apesar de o
vocabulário ser rebuscado e em determinados momentos é necessário um
dicionário, no entanto a história é fluida e para a época.
O livro é
fininho e como já disse é bem fluido, no entanto não gostei da Lucia, e hoje
posso afirmar isso. Lucia apesar da cortesã mais desejada do Rio de Janeiro,
logo que se apaixona ela fica a mercê do nosso narrador, e isso não é spoiler,
já que acontece logo no inicio.
Lucia é uma
mulher desejada por todos os homens e invejada pelas mulheres, e no decorrer
ela conta como entrou nessa vida e nos simpatizamos com ela e com base nisso,
pensamos que ela se tornou forte e independente, mais não é isso que percebemos
ao decorrer da história e isso me incomodou, pois ela se inicia forte,
independente, mais no decorrer da história as coisas mudam e ela fica chata.
Recomendo o
livro para uma releitura, pois depois de um tempo nosso vocabulário além de
aumentar, conseguimos ler sem muitos obstáculos. Um livro rápido, escrita criativa.
E você
já leu? Abra seu coração e me conte como foi sua leitura.
Até a
próxima.
José
de Alencar (1829-1877) nasceu no sítio Alagadiço Novo, Messejana, Fortaleza,
Ceará, no dia 1 de maio de 1829. Filho de José Martiniano de Alencar, senador
do império e de Ana Josefina, em 1838 mudou-se com a família para o Rio de
Janeiro. Com 10 anos de idade ingressou no Colégio de Instrução Elementar. Com
14 anos foi para São Paulo, onde terminou o curso secundário e ingressou na
Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
Foi um
romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro. Foi um dos
maiores representantes da corrente literária indianista. Foi escolhido por
Machado de Assis para patrono da Cadeira nº23 da Academia Brasileira de Letras.
Famoso,
a ponto de ser aclamado por Machado de Assis como "o chefe da literatura
nacional". José de Alencar morreu aos 48 anos no Rio de Janeiro vítima da
tuberculose, deixando seis filhos, inclusive Mário de Alencar, que seguiria a
carreira de letras do pai.
José
de Alencar faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de dezembro de 1877.
Todas
as imagens são do site do Skoob e de arquivo do blog.