Olá pessoal, tudo bom?
Gente o blog não está bonitinho? Estamos regulares
e com novas ideias saindo do papel sempre. Alguma sugestão, só nos falar em
nossas redes sociais.
Nossa entrevistada de hoje é Letícia, uma parceira
do blog, coisa fofa. Nos do blog não podemos reclamar todos os nossos autores
parceiros são uns fofos.
Mais sem enrolação, vamos conhecer essa autora
maravilhosa.
Olá Leticia,
tudo bom? É uma honra ter a oportunidade em sabermos um pouco mais sobre você.
1- Fale
sobre você, apresente-se para quem ainda não te conhece.
R: Olá,
pessoal. Sou Letícia Godoy, autora dos livros Jurada Pelas Sombras, Deixe-me
Entrar, Deixe-me Ver e Borborema. Escrevo desde os 8 anos de idade, mas somente
aos 18 é que fiz minha primeira publicação em uma antologia de contos
organizada por uma professora da Universidade. Desde então nunca mais parei.
Além de escritora, também sou revisora textual e professora de inglês.
2- Como foi
escrever “Deixa-me Entrar”? Como surgiu o livro?
R: Escrever
Deixe-me Entrar e toda a trilogia Deixe-me é uma forma de terapia, uma vez que
a história central “realmente aconteceu comigo” durante 6 anos de jogos de RPG.
Logo, o livro surgiu na época em que eu jogava e sofri algumas decepções, pois
acreditava que o jogo era “real”, tão abalado estava meu psicológico, e isso me
motivou a escrever. Era uma forma de encerrar essa fase da minha vida.
3- Como sua família descobriu que você
escrevia? O que falam sobre a vida no mundo literário?
R: Bom, minha
mãe descobriu logo, pois eu comprei cadernos para realizar meu intento e deixei
várias panelas de arroz queimar enquanto viajava ao escrever... Eles, na
verdade, não acreditam muito que eu possa me firmar na literatura, e não os
culpo. Realmente é um mercado difícil e cada dia mais concorrido. Porém, sempre
me apoiam muito, do jeito que podem. Sou muito grata por isso.
4- “Deixe-me Entrar” não é a sua primeira
publicação? Qual foi seu primeiro livro publicado?
R: Foi Jurada
Pelas Sombras, um romance com nuances góticas. Tenho um carinho muito especial
por essa história, pois apesar da leveza que na época o texto possuía, ele
tinha uma mensagem a passar que, pelo que pude perceber, a maioria compreendeu.
Isso me deixou muito satisfeita. Agora, reescrevi o livro e vamos ver se mais
futuramente temos uma nova edição.
5- Quais seus autores preferidos?
R: Não tenho
como citar apenas um nome. Sempre fui uma pessoa que ama ler, mas vou dizer que
amo o Machado de Assis e a Emily Brontë. Porém, essa lista vai desde William
Blake a Samantha Holtz.
6- Pra você o que é ser escritor?
R: É expressar
através de palavras sentimentos que talvez nunca seria capaz de colocar para
fora. Escrever para mim é algo terapêutico, um prazer e eu acho que essa é a
beleza de tudo: fazer um trabalho porque ama e não porque é obrigado.
7- A bienal foi há pouco tempo, como foi ser
reconhecida por algo que no Brasil não é natural como o ato de ler?
R: Olha, foi
realmente surpreendente. Eu já tinha participado de uma Bienal em 2014, mas não
foi desse jeito. Nesta Bienal muitas pessoas vinham me abraçar e eu nem fazia
ideia de quem eram, então elas se apresentavam e eu ficava me sentindo honrada
por ter tantas pessoas de tantos lugares do Brasil vindo me desejar parabéns. É lindo. Por mais
momentos como esse! Por mais leitores tão entusiasmados quanto os que conheci
na Bienal!
8- Quais são seus próximos trabalhos? Já
saindo do papel ou ainda apenas ideias?
R: Saindo do
papel eu tenho o lançamento de Deixe-me Ver, o segundo volume da trilogia
Deixe-me, e ainda em processo de escrita, tenho “Operação Shanghai”, um livro
em coautoria com a autora de Cat, Meu Amigo Psicopata, Malu Ghiraldeli. E estou
tentando me organizar para voltar a postar no wattpad O Quarto Ao Lado, que
também está apenas rascunhado e precisa de bastante lapidação.
9- Escrever hoje é sua profissão principal?
R: Infelizmente,
não. Mas faz um tempo que vivo do mundo dos livros através das revisões freelance. Essa sim é minha profissão
principal no momento.
10- Como contornar uma ressaca literária?
Você como escritora também tem?
R: Acho que
todo mundo tem, não é mesmo? Eu procuro descansar a mente escutando música ou
vendo a uma boa série de TV. Às vezes também começo a ler algum livro de
teoria, acredite, isso ajuda muito! Também, no meu caso, costumo estudar
gramática... é, coisa de louco!
Letícia para
terminar o que você falaria quem diz não gostar de literatura nacional?
"R: Bem, eu gostaria de fazer um convite para
começar a conhecer. Existe livros ruins? Existe. Existe livros que precisam de
melhorias? Existe. Porém, isso não é exclusividade dos livros nacionais! Qual
é? Vocês nunca leram um livro internacional que não lhe deixou completamente
satisfeito? O que acontece na nossa literatura é que como a procura é pouca, o
investimento também. Se a procura aumentar, as editoras, coaching literários,
agências, tudo isso podem olhar diferente para o que temos aqui no Brasil e
garanto, aqui tem muita literatura de alta qualidade! Faça um experimento, dê
uma chance. Vamos mudar a realidade do nosso país. Uma mudança só começa quando
várias pessoas decidem fazer acontecer. Países como os EUA consomem cerca de
90% da sua própria literatura, no Brasil, acho que a porcentagem não chega a
5%. Não é uma coisa meio absurda? Vamos olhar com mais empatia para os nossos
escritores e conhecer histórias nacionais surpreendentes. Até hoje, já li muito
livro legal (não estou falando dos meus!) e livros surpreendentes! É uma
questão de procurar o gênero que gosta, pois acredite, temos todos os gêneros!
No mais, agradeço a oportunidade dessa
entrevista. É sempre um prazer trabalhar com o seu blog, Ketherine!"
Livros publicados.
Você já se perguntou o
que realmente é verdade? Ou o que é mentira? A verdade e a mentira vêm do mesmo
principio e tem muitas faces, você já parou para pensar sobre isso?
Em As Faces da Verdade,
antologia de contos que reúne diversos talentosos escritores da Literatura
Brasileira, você verá que nem tudo é o que parece ser e que a verdade é muito
relativa.
Baseada em um tema dado
no Concurso Era uma vez... Contando histórias, As Faces da Verdade promete te
fazer refletir e viajar através de diversas situações onde tudo é questionável.
Com prefácio de Malu Ghiraldeli e organização de Letícia Godoy, você, leitor,
não pode deixar de conferir!
Aventure-se por estas
páginas e descubra qual é a sua verdade.
O Memorial das
desventuras surgiu em 2012 como um pequeno capítulo na antologia Pontos da
vida, mas com o passar do tempo foi se modificando, crescendo e sendo melhorado
até que chegou ao que é hoje. Memorial das desventuras é uma coletânea com 4
contos da autora Letícia Godoy e todos giram em torno das temáticas amor, ódio,
preconceito, racismo e superação, algo muito comum nos contos desta
escritora.
Em um ritmo de tirar o
fôlego, algo característico de Letícia, a autora nos apresenta o fantástico de
maneira sucinta em seus contos, firmando-se assim no gênero realismo
fantástico. Há a presença da maravilha, mas ela é tão "surreal" que
acaba se tornando normal aos olhos de todos. Venha conhecer esta coletânea
fantástica composta pelos contos: Por entre as cores, A faca de Prata, Ninfa de
olhos Oceânicos e Memórias de um sapato, onde a força da literatura está
presente a cada linha e a cada parágrafo ainda frescos escritos com dedicação.
Borborema
Annabel é uma mulher fria
e calculista, que fugiu do seu passado para a cidade grande e construiu uma
vida "segura" e invejada por muitos. Sua intenção era nunca mais
olhar para trás, porém um telefonema muda tudo e a obriga a voltar à Borborema,
a fazenda de sua família.
Lá, ela terá que
enfrentar muito mais do que inicialmente havia imaginado. Conflitos familiares,
medos particulares, um assassinato que de alguma forma pode estar relacionado a
ela e um homem que promete abalar as estruturas nada firmes de seu ser.
Borborema promete
envolver e encantar o leitor da primeira à última página.
Para comprar: Clique aqui
Através da Escuridão é um
livro criado a partir da união de amigas, com o intuito de criar uma Antologia
de Contos de terror/suspense para o Halloween.
Um livro, sete contos,
oito autoras incríveis, sete motivos assustadores.
Erica Azevedo - "As
Duas Irmãs"
Giuliana Sperandio e
Nuccia De Cicco - "A Prova dos Três Medos"
Ingrid M. S. -
"Depósito de Corpos"
Letícia Godoy -
"Canções Soturnas"
Emily Oliveira -
"Uma História Nunca Contada"
Barbara Herdy -
"Escuridão"
Rubanne Damas Caetano -
"O Palhaço Assassino"
Deixe-me Entrar vol. 1 da série
Deixe-me
Julianne Ipswich cresceu confinada no internato Le
Rosey, afastada de sua família com o pretexto de receber uma educação de
qualidade. Este fato sempre a incomodou e o maior desejo de Julianne era
descobrir a verdade para que a família tenha a afastado, uma vez que não ficou
convencida de que a preocupação com os seus estudos seria o único motivo.
Ao completar 15 anos, ela retorna para Stone
Forest, a cidade de seus pais, e, aos poucos, acaba descobrindo mais do que
gostaria de saber.
Jurada pelas sombras
relata a história de Elvira, uma garota órfã que, quando está prestes a
completar 18 anos, descobre que uma profecia de morte assombra o seu passado, e
que existem coisas ocultas sobre ela que ninguém é capaz de explicar.
Em meio à confusão que se
torna sua vida depois de saber mais sobre si mesma, seu destino reserva-lhe
mais uma surpresa: Luigi, um jovem seminarista por quem ela se apaixona
perdidamente. Mas não será nada fácil assumir e viver esse romance proibido.
Elvira precisa encarar o
seu passado, mas não pode mais viver sem Luigi, que também precisa se decidir
entre ela e a carreira de religioso. Uma história que permite várias opiniões
sobre os acontecimentos por conta de sua narrativa fragmentada, onde todos dão
o seu parecer sobre os fatos. Jurada Pelas Sombras convida o leitor a entrar na
mente dos personagens e a descobrir quem está falando a verdade, envolvendo-o
em paixões, conflitos, inveja, ódio e morte.
Pontos da vida
Antologia organizada por Sandra Maria Job como conclusão das
oficinas de leitura e produção textual.
É o encontro de cinco jovens
amantes da literatura que, por esses acasos, encontravam-se no mesmo ponto da
vida: rabiscando palavras soltas no ambiente acadêmico. Mas eis que na junção
dos “Versos secos”, que trazem em si um oceano inteiro, objetivo e
milimetricamente traçado por Francisco Xavier; passando por: “Entre pontos,
canções”, tradução mais pura das emoções tão do James Rios; “Entre fatos da
vida” fotografados pelo olhar crédulo, mas matreiro e sorrateiro de Jefferson
Lhamas; passando ainda pelo soturno e enigmático “Memorial das desventuras”, de
Letícia Godoy, e pelos “Pintassilgos e a senhora Woolf e outros contos”, de
Paulo Viana, que num supremo louvor à arte, traz a arte para compor a sua arte,
nasceu esta obra.
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