[Resenha] A Última Carta de Amor



Autor: Jojo Moyes

Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580571738
Ano: 2012
Saiba mais: Skoob 
Páginas: 378

Olá pessoal,
Estou atrasada, mas estamos próximos ao fim do semestre na faculdade e logo voltaremos ao ritmo normal.
A Última Carta de Amor, foi indicação de uma grande amiga e mesmo demorando muito a ler, só posso dizer que fiquei apaixonada pela escrita da autora, que todos amam, no entanto quando eu li a sinopse fiquei receosa pela história, mas vamos falar do livro.

SINOPSE

Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. Novamente em casa, com o marido, ela tenta sem sucesso recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por “B”, e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante.
Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido — em parte por estar ela mesma envolvida com um homem casado —, Ellie começa a procurar por “B”, e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas de seu próprio relacionamento.
Com personagens realísticos complexos e uma trama bem-elaborada, A última carta de amor entrelaça as histórias de paixão, adultério e perda de Ellie e Jennifer. Um livro comovente e irremediavelmente romântico.

A história nos conta duas histórias de amor, ambas começaram digamos que da forma errada, o que diferencia os casais são os períodos que elas aconteceram. Jennifer Stirling, era casada com um homem de sucesso e todos ao seu redor a amavam, as mulheres a invejavam e os homens caiam aos seus pés.
Tudo mudou em uma noite chuvosa onde ela quase perdeu a vida, no entanto ela não se lembrava de nada. Recuperada e em casa, ela sentia que faltava algo, aquela não era sua vida, e tudo começou a fazer sentido ao encontrar cartas de amor direcionadas a ela, e aquilo a completava, mesmo não se lembrando dele.
Quarenta anos depois a jornalista Ellie Haworth, com uma carreira promissora e apaixonada por um homem que não pode ser seu. E por uma matéria ela acaba descobrindo uma das cartas e começa a procurar quem eram aqueles apaixonados e se a história teve um final feliz.
Como muitas pessoas já haviam falado, a Jojo Moyes é uma excelente escritora, sabe colocar as palavras sem deixar buracos e lacunas, ela conseguiu transitar entre os períodos de forma harmônica, e mesmo tendo noção do final já que o livro era de romance.
Mesmo sendo romance e tendo noção do final, a forma que foi colocada me surpreendeu, deixando uma expectativa. Você se vê na mesma ansiedade de Ellie ao correr atrás da história de Jennifer e ao mesmo tempo atrás da sua história.
Aprendemos que nem sempre o que temos a frente é o nosso verdadeiro futuro e quando não paramos de olhar apenas pra nosso umbigo, perdemos grandes oportunidades, grandes realizações.
Acredito que sempre podemos tirar lições de livros, independente do segmento do mesmo. Nesse eu aprendi que o que a sociedade quer ou impõe pode não ser o que me faz feliz, aprendi que quando olhamos apenas pra nos mesmos ou nos acomodamos com nosso presente, deixamos de ver as coisas boas ao nosso redor. Nem tudo é o que pensamos e que ser sinceros é sempre melhor que escondermos algo.
Recomendo este livro pra quem não gosta de romance meloso e bem elaborado.


Sobre a Autora

Jojo Moyes nasceu em 1969 e cresceu em Londres, no Reino Unido. Estudou jornalismo e foi correspondente do jornal The Independent até 2002, quando publicou o seu primeiro romance, Sheltering Rain, foi então que resolveu dedicar-se à carreira de escritora. Jojo vive em Essex com o marido e os três filhos.













[Dicas] Como se organizar na hora de estudar?


Em primeiro lugar, gostaria de dizer que essa é a minha forma de organizar, que fui fazendo e adequando a medida dos meus gostos, mas acho que são padrões básicos, logo você pode colocar essas dicas com sua cara, adaptando ao seu perfil e sua rotina.
           1 – Separar material de estudo
Sempre que tirar um tempo para estudar planeje tudo o que vai precisar, veja a ou as matérias a serem estudadas e tente separar todo o material necessário, como caderno, livro, papeis referentes a pesquisas, livros de auxilio, bem como papel de rascunho para ajudar nas anotações.
Fazendo isso você evita, sair do local separado para estudar e assim se distrair, não cumprindo com o que você se propôs a fazer.

            2 -  Organizar uma rotina de estudo
Não deixe para aprender a matéria toda de uma vez, sempre antes de uma prova. Ela não será absorvida pelo cérebro e apesar de talvez uma boa prova, você a esquecera quando a adrenalina da prova acabar.
Estude um pouco sempre, estipule horários, pausas e término. Estipule qual matéria será estudada naquele dia, e dê prioridade sempre para as que você tiver mais dificuldade.
Quando você se organiza, planeja e estipula um objetivo, as chances de se procrastinar será reduzida e você vai se sentir mais seguro quando for fazer prova ou ajudará o próximo.

           3 – Eliminar distrações
Sempre que se propuser sentar para estudar, se desligue de tudo que possa tirar sua atenção, como celular, televisão, computador e o principal a internet.
Sim a internet. Apesar de ser uma grande ferramenta para estudo, ela é uma grande arma de sabotagem. Você pensa que enquanto carrega ou baixa, só dará uma olhada em um site ou rede social, quando você retornar, já terá se passado pelo menos meia-hora, se não tiver alguém te chamando pra conversar.
Se em casa não dá para estudar, separe um tempo para ir a uma biblioteca ou permanecer na biblioteca da escola. Se preferir estudar em casa, após tirar todas as distrações, converse com as pessoas que ficam em casa no mesmo horário que você e informe da necessidade de concentração e coloque lembrete na porta do quarto, informando horário que você vai começar a estudar e a hora que você vai terminar.

            4 – Faça pausas
Respeite o limite do corpo, ele precisa de pausas. Seu cérebro para de absorver após um tempo de concentração. Estipule um prazo de aproximadamente 50 minutos de estudo para 5 a 10 minutos de pausa. Use essa pausa para relaxar, comer ou ver uma rede social.
Pode pensar, mas no item de cima você disse que não era bom, mas aqui você está se limitando a no Maximo 10 minutos, isso é uma forma de ensinar a obedecer a horários.

5 – Se mantenha Hidratado
Mantenha por perto água e suco, evite refrigerantes e sucos industrializados, dando preferência aos mais naturais possíveis.
Não retenha urina, sempre que precisar ir ao banheiro, vá. Esse é um mal de quem senta pra estudar e acha que não dará tempo de ver tudo, piorando em período pré prova e Pré-vestibular.
Você não vai querer uma infecção de urina próxima às provas, digo por experiências, dolorosas experiências.
6 – Respeite o ritmo do seu corpo
Não tente marombar seus estudos, você não aprendeu a andar na primeira tentativa, logo você não vai conseguir fazer isso com matérias escolares.
Respeite seus horários pré-estabelecidos e o horário do seu organismo. Comece devagar e aumente o ritmo se achar necessário. Seu corpo tem horário pra tudo, ele vai se adaptar a novas funções desde que você vá sem pressa (apressado come cru).
Respeite esse horário e se mantenha saudável, ele te ajudará a ter um bom desempenho.
Se programe para não pular etapas com comer e dormir. Não adiantará você alcançar seus objetivos se estiver doente.
Outra dica boa é material de auxilio são tag’s coloridas de papel e plástico. As de papel são boas para livros que já não tem espaço para anotações ou livro que você não pode fazer anotações, já que elas não estragam o livro e da para se escrever o que é importante naquela pagina sem danificar. As tag’s de plástico são boas assim como as de papel para marcar pagina, mas por serem transparentes são excelentes para marcar frases especificas, também não danifica a pagina, mas não se pode escrever nelas.
Post it também é uma boa dica, esses bloquinhos de papeis podem ser usados como lembretes em painéis, cadernos, livros, agendas e usados em qualquer superfície que eles permaneçam colados, RS. São bons por terem uma superfície maior e consequentemente mais espaço pra se colocar o que precisa.
Quando o material é seu e você pode escrever e rabiscar, pode usar marca texto sempre tendo a atenção para o tipo de papel, se ele é mais grosso ou você não se importa da tinta ir pra o outro lado da folha, pode ser usado o marcador normal, sem qualquer procura. Agora se você preocupa com a diagramação do papel e não quer que a tinta manche o outro lado, existem marcadores em gel e com informação de que não borra, escorre ou mancha, é só procurar um pouco.
Lápis e borracha é sempre necessário para anotações diversas ou sempre pra quando achar necessário.
E você? Como se organiza na hora de estudar? O que você faz de diferente ou que te facilita nessa hora?
Compartilhe suas ideias.



[Resenha] A Livraria 24 Horas do MR. Penumbra


Autor: Robin Sloan
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581630236
Ano: 2013
Saiba mais: Skoob
Páginas: 288

Olá, olá.
Nunca vi ninguém falando desse livro, ou pelo menos os canais que eu conheço. Esse é mais um daqueles livros que eu comprei pela capa e pela procrastinação e desculpem, pela também falta de vergonha na cara eu demorei a ler o livro.
A capa é impressionante com livros antigos e tijolos aparentes, letreiro antigo de neon, chamam a atenção e mais ainda o titulo; um livro que fala de livraria? Podemos esperar mistério e é o que a citação na capa nos diz.

Uma divertida e emocionante aventura sobre conspiração internacional, códigos secretos, amor platônico – e o segredo da vida eterna.”

Mas vamos ao que interessa.

SINOPSE

A recessão econômica obriga Clay Jannon, um web-designer desempregado, a aceitar trabalho em uma livraria 24 horas. A livraria do Mr. Penumbra — um homenzinho estranho com cara de gnomo. Tão singular quanto seu proprietário é a livraria onde só um pequeno grupo de clientes aparece. E sempre que aparece é para se enfurnar, junto do proprietário, nos cantos mais obscuros da loja, e apreciar um misterioso conjunto de livros a que Clay Jannon foi proibido de ler.
Mas Jannon é curioso…

Clay Jannon, um web designer desempregado e ao que aparece saído da faculdade a pouco tempo, não tem um grande portfólio para sua recolocação, e após muito procurar na sua área ele resolve simplesmente arrumar um emprego, pois não podia deixar de pagar as contas.
Ao perceber que procurar emprego pela internet não dava certo, ele imprimi os anúncios e vai caminhar, olhando as vitrines em procura de um anuncio “PROCURA-SE ATENDENTE”. Ao passar em frente a livraria ele se depara com o anuncio.

Nunca pensou que o papel, lhe daria um emprego e também nunca pensou que uma livraria que funcionasse 24 horas por dia e uma livraria digamos que incomum, sem muitos clientes convencionais.

“É o tipo de loja que faz você querer ser um mago adolescente.”

O livro é contado da percepção de Clay sobre o dia-a-dia, ou melhor noite a noite da livraria, e sua clientela incomum. O mais incomum é ter que descrever o atendimento em seus mínimos detalhes, com roupa, descrição física e como estava o atendimento.
Sendo rendido pelo Sr. Penumbra todas as manhãs, ele foi levando mas com curiosidade pelo que tinha naqueles livros antigos, o chamado Catalogo pré-histórico, mas a coragem só veio após a visita de Neel uma noite, e tudo mudou.
Um jovem curioso e inteligente, mas nada fora do normal, mas junte isso a segredos, conspirações, inovações tecnológicas e temos um enredo maravilhoso, apesar de confesso o livro não me prendeu de inicio, mas após pegar o ritmo a leitura flui e você fica curioso pra saber o que há por trás de uma livraria com tão poucos clientes e mesmo assim possui 2 atendentes, e um acervo tão grande de livros com aparência de velhos e raros.

O livro te mostra como podemos usar a tecnologia e ainda sim sermos tradicionais, códigos que te levam a algo mais sempre e que nem tudo é o que se parece e que tudo tem vários pontos de vista, depende sempre do que você acredita.
Recomendo este livro pra quem gosta de vários temas em um único lugar.
Sobre o Autor

Robin Sloan é de Detroit, estudou economia em Michigan e é coautor de revista literária chamada Aveia. Entre 2002 e 2012, trabalhou no Poynter Institute for Media, na Current TV e no Twitter, dando suporte às novas mídias. Sua passagem do mundo da tecnologia para o mundo impresso aconteceu. Segundo ele mesmo, numa manhã de terça- feira quando chegou ao Clube Groiler – um reduto de colecionadores de livros raros – e apaixonou-se por todos aqueles livros impressos.




[Resenha] Uma Canção para a Libélula - Parte I


Autor: Juliana Daglio
Editora:Editora Deuses
ISBN:9788566754186
Ano: 2014
Saiba mais: SKOOB
Páginas: 238

Olá povo,
Sei que sumi, mas esse semestre na faculdade está de parabéns no quesito dureza. Essa leitura é do inicio de setembro rsrsrsrs, onde agosto e setembro foi o mês de autores nacionais, e sem palavra pra parabenizar a todos os autores nacionais que tive o prazer de conhecer nos últimos meses.

SINOPSE

Era uma comum primavera numa fazenda qualquer, mas um encontro inusitado aconteceu: a Menina e a Libélula se viram pela primeira vez. Assombrada por um medo irracional da Morte, a Menina é marcada por esse encontro para o resto de sua vida. Compõe então uma canção em seu piano, homenageando a misteriosa libélula.
Os anos se passaram, Vanessa vivia em Londres e tinha a vida cercada por seu iminente sucesso como pianista, porém, algo aconteceu, mudando seu destino: Uma doença, uma viagem e um reencontro.
Vanessa precisará encarar fantasmas que sequer lembrava um dia terem assombrado sua vida, tendo de relembrar a morte do irmão e reviver seu conflito com a mãe. E mais importante e mortal, conhecer a grande antagonista de sua vida, a quem chama de Vilã Cinzenta. 
De Londres a São Paulo, dos Palcos aos Lagos. “Uma canção para a Libélula” é a história de uma alma perdida e de sua busca por quebrar o casulo de sua existência, para só então compreender o sentido da própria vida. Este livro é um profundo mergulho em uma mente nebulosa, permeada por lagos obscuro e pela inusitada morte; não havendo sequer esperanças.

        Vanessa desde criança era brilhante, muito talentosa e como pianista a frente do seu tempo. Sua primeira composição ocorreu após o encontro com a libélula, mas esse encontro deixaria uma marca.
Natural de São Paulo, desde nova se mostrou um talento nato, se mudou pra Londres com a Tia, após um acidente quebrar quase todos os dedos. Após deixar tudo pra traz, 13 anos depois se torna uma pianista maravilhosa, que iniciava uma carreira promissora. Aquele ano deveria ser o melhor da sua vida, mas uma ligação mudaria tudo, a levando de volta a um lugar que ela queria esquecer.
Com o pai doente ela teria que voltar e assim rever a mulher que denominava sua mãe. Com marcas que nem o tempo consegue apagar, talvez encarar o passado pudesse ser libertador.
Mais uma vez, brasileiros mostrando a capacidade de reinventar, e é de um dos que mais me surpreendi que vou tentar colocar em palavras tudo o que esse livro deixou em mim. Entrou no meu TOP de favoritos, já que Juliana me levou a muito mais que uma historia, houve um melhoramento. Estranho talvez, mas pra mim o livro além de conter uma historia incrível tem que ter algo mais.
Ao me deparar com a história de “Uma Canção para a Libélula”, não imaginava que a história seria tão profunda. Pensei que a principio seria um drama, mas ao conhecer Vanessa, notei que esse livro jamais deixaria as coisas no lugar.

Ao iniciar, percebemos que escolhas erradas de pais, responsáveis, pessoas que deveriam nos proteger, deixam marcas muito, mas muito profundas, nos transformando quase que por completos.
No entanto apesar de uma história densa que poderia em outras mãos ser pesada, nos é apresentada com uma delicadeza que só quem conhece a autora sabe que é possível. Historia não se mostra cansativa e sim fluida, e que te prende que só quem lê entende.
A depressão é doença que assola muito mais pessoas que imaginamos, falo no plural, porque também pensava assim, e após ler e pesquisar vi que é muito mais abrangente que tudo que conhecia.
Ansiosa por saber o destino de Vanessa, com certeza. Bem como todos os livros que a fofa da autora esta lançando e ainda lançara, pois Uma canção para a Libélula tem a parte II e já está em pré venda o novo livro, que tem minhas Primeiras Impressões aqui no blog.



Vinte e poucos anos, Psicóloga Clínica, apaixonada por Psicanálise, viciada em Livros e amante do Rock Britânico. Desde criança foi vidrada em faz de conta e inventava inúmeros personagens para conversar. Assistia a filmes sobre vampiros já aos seis anos, mesmo que tivesse que se esconder atrás do sofá. Na adolescência, dizia que iria ser uma Libélula. Hoje em dia se diz uma adulta confusa, que ainda adora vampiros, não ganhou asas de libélula, mas escreveu um livro sobre elas, transformando seus personagens inventados em pessoas reais, embora sejam feitas de tinta e papel.